O potássio é um mineral importante para o funcionamento de todas as células. Por exemplo, é essencial para a contração do músculo cardíaco e para o funcionamento normal dos intestinos. Estudos mostram a relação entre o consumo adequado de potássio e a saúde óssea. Várias pesquisas também tem relacionado o baixo consumo de potássio com a hipertensão sanguínea. Assim, o consumo do mineral torna-se importante para a redução do risco cardíaco. Porém, enquanto o consumo de vegetais ricos em potássio mostram efeito negativo a suplementação não parece trazer os mesmos benefícios. Esta é mais comum na hipocalemia, situação em que os níveis do mineral estão diminuídos no sangue. Neste caso o uso do elemento trata sintomas como fraqueza, caibras, distúrbios gástricos e batimentos cardíacos irregulares. Boas fontes dietéticas de potássio incluem frutas e verduras como banana, laranja, abacate, tomate, feijão, batata, salmão, bacalhau e frango.
O uso de suplementos de potássio também deve ser monitorado pois aumentam o risco de diarréia, irritação estomacal e náuseas. Em doses altas podem provocar fraqueza e diminuição dos batimentos cardíacos. O suplemento pode ainda interagir com medicamentos devendo ser evitado junto ao uso de Drogas antiinflamatórias não esteroidais, Inibidores da ECA - Estas drogas são usadas para tratar a hipertensão, doenças cardiovasculares, doenças renais crônicas, enxaqueca e tornam as pessoas mais vulneráveis à hipercalemia (aumento de potássio na corrente sanguínea). Exemplos de inibidores da ECA: Benazepril (Lotensin), Captopril (Capoten), Enalapril (Vasotec), Fosinopril (Monopril), Peridopril (Aceon), Ramipril (Altace) - Heparina, Ciclosporina, Antibióticos como bactrim ou Septra, Betabloqueadores usados no tratamento da hipertensão como Atenolol, Metoprolol e propranolol (inderal), Diuréticos tiazídicos (hidroclorotiazida, clorotiazida, indapamida, metolzaone), Diuréticos de alça como Furosemida (Lasix), Bumetanida (Bumex), Torsemida (Demadex), ácido Etacrínico (Ederin), Corticosteróides, Antiácidos, Insulina, Fluconazona, Theofilina e laxativos. Assim, se estiver fazendo uso de qualquer um destes medicamentos é importante testar os níveis de potássio no sangue antes de tomar qualquer suplemento. Nunca comece a tomar suplementos por conta própria. O uso do suplemento com a digoxina - um medicamento usado no tratamento de arritmias - aumenta o risco de reações adversas e tóxicas.
Além disso, se você é um paciente renal em tratamento dialítico tenha cuidado com o consumo de potássio pois este pode aumentar perigosamente entre uma sessão e outra. Neste caso o potássio deve ser mesmo evitado. Veja na lista abaixo alimentos ricos e pobres no mineral:
Novas recomendações de cálcio e vitamina D
O IOM publicou as novas recomendações de cálcio e vitamina D no dia 30/11/2010. O órgão levou em consideração quase 1.000 estudos, atualizando as antigas recomendações publicadas em 1997. A suplementação e a fortificação dos alimentos fazem com que as pessoas atinjam as metas diárias mais facilmente. Porém, assim como a deficiência é problemática já que aumenta o risco de osteoporose, osteomalacia e até câncer, o excesso também deve ser evitado. A suplementação de cálcio acima dos valores recomendados, por exemplo, aumenta o risco de litíase (pedras) renal enquanto o excesso de vitamina D pode danificar não só rins mas também o músculo cardíaco. Por isto, na dúvida, consulte sempre o seu nutricionista.
Fonte: http://iom.edu/Reports/2010/Dietary-Reference-Intakes-for-Calcium-and-Vitamin-D/Report-Brief.aspx
Navegando na internet encontramos milhares de informações sobre emagrecimento, dietas milagrosas, suplementos que prometem perda de gordura e campanhas de produtos sem evidências científicas claras. Recebo também muitas mensagens além de visitas ao consultório de pessoas que utilizaram produtos ou se engajaram em alguma dieta "nova"e desenvolveram problemas intestinais, deficiências de ferro ou não atingiram suas metas de forma satisfatória. É também comum receber pessoas que após gastarem muito com shakes, vitaminas, suplementos esportivos aparecem no consultório para aconselhamento. O interessante é que o rótulo de todos estes produtos indica a consulta com um nutricionista antes da aquisição de tais produtos. Um nutricionista vai sempre buscar uma individualização. Você não é igual a todos e o que é bom para um colega pode não servir para você. E o nutricionista é o único profissional de saúde habilitado a prescrever dietas visto que tem formação em dietética, bromatologia, dietoterapia. Nem o médico (de nenhuma especialidade, nem endocrinologista, nem nutrólogo) ocupam esta função. Entre no site de qualquer faculdade de medicina e observe a grade curricular: não existem disciplinas de nutrição! Um nutrólogo tem sim um conhecimento de nutrição maior do que outros médicos porém seu curso de 1 ou 2 anos que não se equipara à formação de 4 ou 5 anos do nutricionista. Agora não vá pedir um remedinho para emagrecer ao seu nutricionista: assim como médico não prescreve dieta, nutricionista não prescreve remédio!
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