terça-feira, 20 de maio de 2014

reportagem (bem estar)






Obesidade prejudica a imunidade e pode aumentar o risco de infecções

Tecido gorduroso produz substâncias que afetam o sistema imunológico.
Por isso, os obesos estão mais sujeitos a diversos problemas de saúde.



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Todo mundo se preocupa com os riscos que a obesidade traz principalmente para o coração.
Mas nem todos lembram que o excesso de peso pode também afetar o sistema imunológico e, por isso, aumentar as chances de infecções e diversos outros problemas de saúde, como explicaram o endocrinologista Alfredo Halpern e a infectologista Nancy Bellei no Bem Estar desta quarta-feira (19).
Bem Estar - Infográfico sobre obesidade e imunidade (Foto: Arte/G1)
Isso acontece porque a obesidade aumenta a reação inflamatória do organismo em um nível muito mais alto do que o normal.
Além disso, estudos mostram que o tecido adiposo produz substâncias que prejudicam o trabalho das células de defesa e, por isso, elas não conseguem mais eliminar "corpos estranhos", como vírus e bactérias, por exemplo. Entenda no infográfico ao lado.
Portanto, quem engorda costuma ficar mais doente e pegar mais infecções, mas isso é reversível.
Um estudo da Unifesp na cidade de Santos, no litoral de São Paulo, mostrou o contrário: quem emagrece, deixa de pegar infecções e fica mais resistente, como mostrou a reportagem no Bem Estar.
Segundo o pesquisador Ricardo Badan Sanches, quando o paciente perde cerca de 5% a 10% do peso corporal, ele já começa a ter melhoras significativas da inflamação causada pela obesidade e, consequentemente, tem uma melhora também no seu sistema imunológico.
Foi o caso da Maristela que, em onze meses, perdeu 22 kg, quase 20% a menos do que pesava (veja no vídeo ao lado).
Além de reduzir o peso e suas medidas, ela reduziu também os indíces que tudo que fazia mal ao seu corpo e a única substância que aumentou foi a adiponectina, que ajuda a melhorar a imunidade e reduz o risco de problemas como infecções, resfriados e gripes. Ela explicou que, por causa da perda de peso, ela parou de ficar doente e, quando fica, a recuperação é mais rápida e menos complicada.
Mas não é apenas a imunidade que a obesidade prejudica - o excesso de gordura reduz também o espaço da caixa torácica, o que afeta muito o pulmão e a respiração.
Por isso, as pessoas que estão acima do peso e pegam a gripe H1N1, por exemplo, podem correr mais risco de ter uma pneumonia e complicações mais graves. Isso mostra que, manter o peso e uma dieta saudável, não é apenas uma questão estética, mas importante para a saúde e prevenção de diversos problemas.

Pensamento de gordo ou magro? Veja qual é o seu e saiba como controlar

Bem Estar desta segunda-feira (19) explicou como a mente afeta a dieta.
Médicos deram dicas para treinar o controle e evitar impulsos ao comer.

Do G1, em São Paulo



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Quando você está diante de uma mesa de doces, qual a sua reação? Come só um ou não consegue se controlar? No Bem Estar desta segunda-feira (19), o psiquiatra Daniel Barros explicou como o cérebro e a mente podem determinar e influenciar no que a pessoa come e em quanto ela come. Isso pode ter relação também com os hábitos e história de vida de cada pessoa - quanto mais exposta a alimentos saudáveis ela estiver, mais fácil será para ela escolher esses produtos.
Vale ressaltar, no entanto, que ter pensamento de gordo ou de magro independe de quantos quilos a pessoa pesa ou de como é seu corpo. A principal diferença está na questão do controle. No cérebro, existem áreas responsáveis pelo controle e áreas responsáveis pelo impulso - quando o impulso de comer é maior do que o controle, a pessoa vai comer; já quem tem pensamento magro consegue se controlar porque vê a bonificação em longo prazo, que é o emagrecimento.
info Bem Estar compulsão alimentar (Foto: arte/G1)
Segundo o endocrinologista Alfredo Halpern, quem tem a cabeça de gordo geralmente tem pensamentos sabotadores, como "segunda eu começo uma dieta", "só mais um pouco não fará diferença", "hoje eu como, mas amanhã não comerei nada" ou "eu mereço". O médico alerta, porém, que a escolha é de cada um: ter prazer naquele momento e ter consequências depois, ou ter o prazer depois, por não ter comido e não ter engordado.
Para algumas pessoas, porém, é muito difícil controlar os impulsos - isso acontece porque a vontade de emagrecer perde para as tentações. Para treinar o autocontrole, de acordo com o psiquiatra Daniel Barros, existem algumas dicas: antes de escolher algo muito calórico, coma primeiro um prato de salada já que é muito mais fácil se controlar com a barriga cheia; além disso, é bom anotar sempre o que come, prestar atenção nos pratos e saber sempre o valor calórico dos alimentos.
 

domingo, 4 de maio de 2014

POTÁSSIO




O potássio é um mineral importante para o funcionamento de todas as células. Por exemplo, é essencial para a contração do músculo cardíaco e para o funcionamento normal dos intestinos. Estudos mostram a relação entre o consumo adequado de potássio e a saúde óssea. Várias pesquisas também tem relacionado o baixo consumo de potássio com a hipertensão sanguínea. Assim, o consumo do mineral torna-se importante para a redução do risco cardíaco. Porém, enquanto o consumo de vegetais ricos em potássio mostram efeito negativo a suplementação não parece trazer os mesmos benefícios. Esta é mais comum na hipocalemia, situação em que os níveis do mineral estão diminuídos no sangue. Neste caso o uso do elemento trata sintomas como fraqueza, caibras, distúrbios gástricos e batimentos cardíacos irregulares. Boas fontes dietéticas de potássio incluem frutas e verduras como banana, laranja, abacate, tomate, feijão, batata, salmão, bacalhau e frango.
O uso de suplementos de potássio também deve ser monitorado pois aumentam o risco de diarréia, irritação estomacal e náuseas. Em doses altas podem provocar fraqueza e diminuição dos batimentos cardíacos. O suplemento pode ainda interagir com medicamentos devendo ser evitado junto ao uso de Drogas antiinflamatórias não esteroidais, Inibidores da ECA - Estas drogas são usadas para tratar a hipertensão, doenças cardiovasculares, doenças renais crônicas, enxaqueca e tornam as pessoas mais vulneráveis à hipercalemia (aumento de potássio na corrente sanguínea). Exemplos de inibidores da ECA: Benazepril (Lotensin), Captopril (Capoten), Enalapril (Vasotec), Fosinopril (Monopril), Peridopril (Aceon), Ramipril (Altace) - Heparina, Ciclosporina, Antibióticos como bactrim ou Septra, Betabloqueadores usados no tratamento da hipertensão como Atenolol, Metoprolol e propranolol (inderal), Diuréticos tiazídicos (hidroclorotiazida, clorotiazida, indapamida, metolzaone), Diuréticos de alça como Furosemida (Lasix), Bumetanida (Bumex), Torsemida (Demadex), ácido Etacrínico (Ederin), Corticosteróides, Antiácidos, Insulina, Fluconazona, Theofilina e laxativos. Assim, se estiver fazendo uso de qualquer um destes medicamentos é importante testar os níveis de potássio no sangue antes de tomar qualquer suplemento. Nunca comece a tomar suplementos por conta própria. O uso do suplemento com a digoxina - um medicamento usado no tratamento de arritmias - aumenta o risco de reações adversas e tóxicas. 
Além disso, se você é um paciente renal em tratamento dialítico tenha cuidado com o consumo de potássio pois este pode aumentar perigosamente entre uma sessão e outra. Neste caso o potássio deve ser mesmo evitado. Veja na lista abaixo alimentos ricos e pobres no mineral:
 

Novas recomendações de cálcio e vitamina D


O IOM publicou as novas recomendações de cálcio e vitamina D no dia 30/11/2010. O órgão levou em consideração quase 1.000 estudos, atualizando as antigas recomendações publicadas em 1997. A suplementação e a fortificação dos alimentos fazem com que as pessoas atinjam as metas diárias mais facilmente. Porém, assim como a deficiência é problemática já que aumenta o risco de osteoporose, osteomalacia e até câncer, o excesso também deve ser evitado. A suplementação de cálcio acima dos valores recomendados, por exemplo, aumenta o risco de litíase (pedras) renal enquanto o excesso de vitamina D pode danificar não só rins mas também o músculo cardíaco. Por isto, na dúvida, consulte sempre o seu nutricionista.
 
Navegando na internet encontramos milhares de informações sobre emagrecimento, dietas milagrosas, suplementos que prometem perda de gordura e campanhas de produtos sem evidências científicas claras. Recebo também muitas mensagens além de visitas ao consultório de pessoas que utilizaram produtos ou se engajaram em alguma dieta "nova"e desenvolveram problemas intestinais, deficiências de ferro ou não atingiram suas metas de forma satisfatória. É também comum receber pessoas que após gastarem muito com shakes, vitaminas, suplementos esportivos aparecem no consultório para aconselhamento. O interessante é que o rótulo de todos estes produtos indica a consulta com um nutricionista antes da aquisição de tais produtos. Um nutricionista vai sempre buscar uma individualização. Você não é igual a todos e o que é bom para um colega pode não servir para você. E o nutricionista é o único profissional de saúde habilitado a prescrever dietas visto que tem formação em dietética, bromatologia, dietoterapia. Nem o médico (de nenhuma especialidade, nem endocrinologista, nem nutrólogo) ocupam esta função. Entre no site de qualquer faculdade de medicina e observe a grade curricular: não existem disciplinas de nutrição! Um nutrólogo tem sim um conhecimento de nutrição maior do que outros médicos porém seu curso de 1 ou 2 anos que não se equipara à formação de 4 ou 5 anos do nutricionista. Agora não vá pedir um remedinho para emagrecer ao seu nutricionista: assim como médico não prescreve dieta, nutricionista não prescreve remédio!
 

MIMOS DE PÁSCOA




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